Estudantes do IFRR/Campus Boa Vista são os únicos representantes de Roraima na Olimpíada Brasileira de Geografia
Os alunos Karen Daniela Camejo Puentes, Pedro Henrique Miranda de Assunção e Cayo Rafael de Lira Cordeiro, do 1.º ano do curso Técnico em Informática do Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (CBV-IFRR), embarcam, nesta sexta-feira, dia 19, com destino a Brasília (DF) para representar o IFRR na 4.ª Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) e na 2.ª Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra (OBCT). Eles, que vão acompanhados pela professora de Geografia Heila Antonia das Neves Rodrigues, serão os únicos representantes de Roraima na competição.
A professora explica que a olimpíada é anual e que as três primeiras etapas ocorreram on-line, em todos os estados do Brasil. A equipe que se classificou em 1.º lugar na fase estadual vai representar seu estado na etapa nacional. A melhor equipe da fase nacional participará da etapa internacional.
A olimpíada tem, entre outros, o objetivo de despertar nos jovens estudantes o interesse pela Geografia e pelas Ciências da Terra, estimulando-os a pesquisar e questionar sua curiosidade científica. Além disso, visa criar um ambiente propício para o crescimento intelectual e emocional deles, contribuindo para a melhoria educacional em todo o País.
Outra importante finalidade é promover o aprimoramento do ensino de Geografia e de Ciências da Terra em todas as escolas brasileiras, incentivando professores a inovar suas metodologias de ensino e aprendizagem para atender ao crescente interesse dos estudantes, à aplicação do conhecimento para o exercício da cidadania e aos desafios da sociedade moderna.
Sobre a participação do IFRR no evento, Heila Antonio diz que, todos os anos, sempre que as inscrições são abertas, geralmente em maio, faz a divulgação com o intuito de incentivar a participação dos estudantes. “Faço uma ampla divulgação nos grupos de WhatsApp das turmas e repasso a informação aos colegas e aos coordenadores de curso. Os alunos são preparados no cotidiano, pois a possibilidade de representar a instituição e o estado em uma atividade externa já é muito motivante para eles. Além disso, eles baixam as provas dos anos anteriores para se familiarizarem com o formato das questões. O interessante é que, além do conhecimento prévio sobre a disciplina, eles desenvolvem a capacidade de pesquisa e interpretação, pois as primeiras etapas, além de serem on-line, permitem consulta pela internet”, esclareceu a professora.
Ela acrescenta que esse tipo de atividade é muito positiva, pois rompe com o paradigma de que o uso dos recursos midiáticos durante avaliações não desenvolvem conhecimentos.