Estudantes do IFRR/Campus Boa Vista são os únicos representantes de Roraima na Olimpíada Brasileira de Geografia

por Virginia publicado 18/10/2018 22h05, última modificação 19/10/2018 20h59
Eles vão acompanhados pela professora de Geografia Heila Antonia das Neves Rodrigues. Serão os únicos representantes de Roraima na competição

Os alunos Karen Daniela Camejo Puentes, Pedro Henrique Miranda de Assunção e Cayo Rafael de Lira Cordeiro, do 1.º ano do curso Técnico em Informática do Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (CBV-IFRR), embarcam, nesta sexta-feira, dia 19, com destino a Brasília (DF) para representar o IFRR na 4.ª Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) e na 2.ª Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra (OBCT). Eles, que vão acompanhados pela professora de Geografia Heila Antonia das Neves Rodrigues, serão os únicos representantes de Roraima na competição.

A professora explica que a olimpíada é anual e que as três primeiras etapas ocorreram on-line, em todos os estados do Brasil. A equipe que se classificou em 1.º lugar na fase estadual vai representar seu estado na etapa nacional. A melhor equipe da fase nacional participará da etapa internacional.

A olimpíada tem, entre outros, o objetivo de despertar nos jovens estudantes o interesse pela Geografia e pelas Ciências da Terra, estimulando-os a pesquisar e questionar sua curiosidade científica. Além disso, visa criar um ambiente propício para o crescimento intelectual e emocional deles,  contribuindo para a melhoria educacional em todo o País.

Outra importante finalidade é promover o aprimoramento do ensino de Geografia e de Ciências da Terra em todas as escolas brasileiras, incentivando professores a inovar suas metodologias de ensino e aprendizagem para atender ao crescente interesse dos estudantes, à aplicação do conhecimento para o exercício da cidadania e aos desafios da sociedade moderna.

Sobre a participação do IFRR no evento, Heila Antonio diz que, todos os anos, sempre que as inscrições são abertas, geralmente em maio, faz a divulgação com o intuito de incentivar a participação dos estudantes. “Faço uma ampla divulgação nos grupos de WhatsApp das turmas e repasso a informação aos colegas e aos coordenadores de curso. Os alunos são preparados no cotidiano, pois a possibilidade de representar a instituição e o estado em uma atividade externa já é muito motivante para eles. Além disso, eles baixam as provas dos anos anteriores para se familiarizarem com o formato das questões. O interessante é que, além do conhecimento prévio sobre a disciplina, eles desenvolvem a capacidade de pesquisa e interpretação, pois as primeiras etapas, além de serem on-line, permitem consulta pela internet”, esclareceu a professora.

Ela acrescenta que esse tipo de atividade é muito positiva, pois rompe com o paradigma de que o uso dos recursos midiáticos durante avaliações não desenvolvem conhecimentos.

 

Virginia Albuquerque
CCS/Campus Boa Vista
18/10/2018