Professor desenvolve projetos para preparar alunos para as Olimpíadas de Matemática

por Virginia publicado 22/02/2017 12h20, última modificação 22/02/2017 13h17
Com o intuito de preparar alunos do Campus Boa Vista (CBV) para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), versão 2017, o professor de Matemática Reginaldo Silva Beltrami, do CBV, que ministra aulas nos cursos técnicos e na Licenciatura em Matemática do campus, oferecerá um curso preparatório para a primeira fase da Obmep e da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) 2017

Com o intuito de preparar alunos do Campus Boa Vista (CBV) para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), versão 2017, o professor de Matemática Reginaldo Silva Beltrami, do CBV, que ministra aulas nos cursos técnicos e na Licenciatura em Matemática do campus, oferecerá um curso preparatório para a primeira fase da Obmep e da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) 2017.

A previsão é que o curso, baseado na resolução de problemas do banco de questões das provas dos anos anteriores, comece em março. Os interessados devem enviar os nomes e os contatos para o e-mail reginaldo.beltrami@ifrr.edu.br.

Iniciação Científica – Beltrami também participa de outro projeto, o PIC – Obmep na Escola, destinado a professores da rede pública de ensino, cujo objetivo é trabalhar, por meio de atividades extraclasse, diversificadas, de provas e banco de questões, o material didático-pedagógico que a própria Obmep oferece. A proposta é trabalhar os conteúdos matemáticos mais avançados de cada nível com os 20 alunos selecionados na escola. Podem participar também do projeto os estudantes que já foram medalhistas na Obmep no ano anterior. Os medalhistas dos outros anos podem participar, mas só como ouvintes. O projeto engloba seis ciclos. Cada um prevê a realização de três aulas com duração de quatro horas, assim distribuídas: nível 1 – 6.° e 7.° anos; nível 2 – 8.° e 9.° anos; e nível 3 – ensino médio.

Para participar do PIC – Obmep na Escola, os professores respondem a uma prova,  aplicada em todo o Brasil no mesmo dia da segunda fase da Obmep. Os selecionados recebem uma bolsa durante a vigência do projeto. Beltrami foi selecionado, em 2014, entre quatro professores de Roraima habilitados para desenvolver o projeto no período de março a dezembro de 2016. Ele iniciou a aplicação do projeto no Campus Amajari (CAM) e, nos últimos quatro meses, no CBV.

De acordo com o professor, como não há bolsa para todos os estudantes, o número de evasão é significativo. “Infelizmente não temos como incentivá-los por meio de recursos financeiros. Então, só permanecem mesmo os que se interessam pela disciplina, os que querem ampliar os conhecimentos na área”, comentou.

Os interessados em participar do PIC – Obmep na Escola devem enviar seus nomes e contatos para o e-mail do professor. A previsão é que as aulas do PIC também comecem em março.

Bolsa TIM-Obmep – Alunos medalhistas também podem concorrer à Bolsa TIM-Obmep, uma iniciativa do Instituto TIM, em parceria com a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A bolsa foi criada com o objetivo de oferecer apoio financeiro a jovens talentosos para que possam cursar a universidade.

As bolsas ofertadas são direcionadas a medalhistas, de qualquer edição da Obmep, que estejam ingressando em universidades públicas (federais ou estaduais) no primeiro período do ano de abertura das inscrições. As áreas de acesso apoiadas pela iniciativa são estas: Astronomia, Biologia, Computação, Economia, Engenharia, Estatística, Física, Matemática, Medicina e Química.

Em 2015 e em 2016, foram oferecidas, respectivamente, 50 bolsas de manutenção no valor de R$ 1.200 cada, com duração de 12 meses, renováveis, por ano, até o limite de 48 meses. Cinquenta novas bolsas serão oferecidas em 2017.

Outras informações no endereço bolsatim.obmep.org.br

 

Virginia Albuquerque
CCS/Campus Boa Vista
22/2/2017