PESQUISA – Impactos sociais e alternativas para mudanças são discutidos no Instituto Federal de Roraima
Na segunda noite de programação do V Fórum de Integração do IFRR, uma mesa-redonda sobre as atividades de pesquisa e extensão abordou o tema principal do evento – “Impactos sociais e alternativas para mudança” –, levando em conta uma das missões do Instituto Federal, que é apoiar o desenvolvimento local por meio de ações de ensino técnico e tecnológico, de pesquisa aplicada (inovação) e das atividades de extensão, que promovem a atualização dos conhecimentos e um reforço na área profissional.
Segundo a pró-reitora de Pesquisa do IFRR, professora doutora Fabiana Letícia Sbaraini, que mediou a mesa-redonda, essa atividade teve como principal objetivo suscitar uma reflexão e análise de experiências que já deram certo no contexto local, promovendo uma transformação social na comunidade em que o instituto está inserido, além daquelas vivenciadas por outros institutos, que podem servir como exemplo para a educação profissional em Roraima.
“Esse foi um momento de discutirmos se a nossa missão como Instituto Federal está sendo cumprida no estado, com a produção de pesquisas e tecnologias que impactem os arranjos produtivos locais, resultando no desenvolvimento regional”, explicou Fabiana.
O palestrante principal da noite, o reitor do Instituto Federal de Brasília (IFB), professor doutor Wilson Conciani, um dos convidados especiais do fórum, destacou que um evento como esse é importante para que seja discutido como a missão, que todos os IFs têm, está sendo cumprida e como essa função a serviço da sociedade pode ser melhorada.
Doutor em Geotécnica, Conciani apresentou aos participantes da atividade um panorama mundial, nacional e local da área de pesquisa tecnológica, comprovando, com dados estatísticos, que onde existe mais investimento na educação há mais desenvolvimento, pois, levantamentos de dados, os índices de desemprego, em todo o mundo, se apresentam altos nos lugares em que a aplicação de inovação é baixa.
“Em educação nada é copiável, mas tudo é discutível. E momentos para o compartilhamento de experiências são fundamentais, para sabermos o que deu certo, o que não deu, e como podemos melhorar e adaptar essas experiências educacionais, a fim de beneficiar cada comunidade com pesquisa e inovação. A ideia é inspirar”, comentou.
Também participaram como debatedores na mesa-redonda a bióloga Daniele Sayuri Fujita, doutora em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais, e o zootecnista Braulio Crisanto da Cruz, doutor em Produção de Ruminantes.