Egressos contam suas experiências nos 12 anos do CNP

por Edjane Matias publicado 20/11/2019 23h10, última modificação 05/12/2019 12h58
Convidados a participar das comemorações, ex-alunos contam como foi passar pelo Campus Novo Paraíso

Ex-alunos do Campus Novo Paraíso do Instituto Federal de Roraima (CNP/IFRR) participaram da programação dos 12 anos do campus nesta quarta-feira, 20. Alguns foram convidados a relatar aos atuais alunos  a experiência que tiveram enquanto estudavam na unidade e de que forma as aulas e as práticas vividas no CNP têm influenciado suas vidas.

Sávio Ferreira, um desses egressos, contou que ter passado pelo Campus Novo Paraíso foi uma experiência de grande importância para si. “O Campus Novo Paraíso não só me formou como me ajudou a ver mais à frente. Eu tenho grande orgulho hoje de estar cursando um universidade pública federal e a gente vê a qualidade do ensino que é oferecido aqui. Temos que considerar também a quantidade de egressos aqui do CNP que estão cursando nível superior em diversas instituições graças a esse ensino. Devo lembrar que, na época que eu estudei aqui, eu morava longe e a dificuldade de acesso era grande. E eu digo para quem está aqui hoje que não se entregue a qualquer dificuldade, porque vai valer a pena mais pra frente”, relatou.

Antonio Carlos de Souza Costa, também ex-aluno, não pôde estar presente no dia do aniversário do campus, mas dias antes fez uma visita ao CNP e contou que ingressou na unidade em 2016,  finalizando o curso de Agroindústria em dezembro de 2018.

Para ele, estudar no CNP foi difícil por estar desacostumado a acordar cedo, no entanto foram ótimas experiências. “Falo para todas as pessoas que perguntarem que o Novo Paraíso foi o lugar onde  achei meus verdadeiros amigos e onde alguns acontecimentos marcaram minha vida. Na época nossa turma enfrentava um tempo bastante difícil pelo fato de ser a primeira turma de Agroindústria. Nós estávamos no sexto módulo na época. Depois de sair do CNP, eu ingressei na faculdade Cathedral e cursei meio semestre de Direito. Hoje estou na Escola do Exército, e me orgulho muito”, lembra.

O ex-luno relatou ainda que deixou a faculdade de Direito porque, três a quatro meses depois de ter iniciado os estudos, a família passou por algumas dificuldades. Então, teve de estudar em casa para concursos. “Saí pra rua para entregar curriculum, fiz o concurso para sargento temporário do Exercito, passei, fiquei durante seis meses em atividade, prestei o concurso da Escola do Exército em agosto, e agora, em outubro, tive a grande notícia de que tinha sido aprovado. Então a mensagem que deixo a todos os alunos atuais é: rapaziada, estudar para alguns pode ser ruim, mas só com estudo a gente chega aonde a gente quiser. É como o dito popular: 'Quem tem boca vai à Roma'. Precisamos entender que o esforço é necessário e que sem ele a maioria das pessoas que um dia chegaram no topo não estariam lá”, disse.

 

Texto: Edjane Matias
CCS/Campus Novo Paraíso
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