Acadêmicos de Aquicultura fazem visita técnica à estação de Maracá
Vinte nove alunos do curso superior de Tecnologia em Aquicultura do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima (IFRR-CAM) fazem, nesta quinta e sexta-feira, 24, visita técnica à Estação Ecológica de Maracá (Esec Maracá), primeira estação ecológica do País e terceira ilha fluvial em superfície do planeta.
A visita integra três componentes curriculares: Biomas e Ecossistemas Amazônicos; Zoologia Geral e Aquática; e Meio Ambiente e Sustentabilidade, e tem como objetivo integrar os conhecimentos prévios dos estudantes do curso superior aos conhecimentos sistematizados dessas disciplinas.
Conforme o coordenador do curso, professor Marcelo Pontes, a intenção é proporcionar aos alunos a oportunidade de verificarem e vivenciarem os conhecimentos teóricos na prática, além de estimular o desenvolvimento de um sentimento de pertencimento e afetividade pela unidade de conservação, a qual a maioria só conhece por nome.
Durante os dois dias de estada na Esec Maracá, os alunos terão a oportunidade de observar e identificar características bióticas e abióticas dos ecossistemas; identificar possíveis relações intra e/ou interespecíficas; identificar e analisar conceitos ecológicos; e conhecer as categorias e a importância das unidades conservação.
Para as atividades durante a visita, os estudantes, em grupos supervisionados pelos docentes, deverão realizar observações de variáveis ambientais e biológicas, para a caracterização do ecossistema visitado, identificando possíveis interações ecológicas existentes.
“Esta atividade envolverá o planejamento (elaboração de um plano de ação) e posteriormente a elaboração de um relatório técnico contendo informações sobre a área de estudo, os procedimentos utilizados para a obtenção dos dados, os resultados obtidos e as inferências ecológicas por eles observadas. Para isso, os estudantes realizarão amostragens de água para avaliação das variáveis físicas e químicas e observação de comunidades de fito e zooplâncton. Os discentes farão também, dentro das possibilidades, a observação de animais vertebrados e invertebrados com o intuito de realizar uma classificação zoológica ao nível de filo, classe, ordem, família, gênero e espécie”, narrou.
Outras atividades previstas incluem a realização de caminhadas pela unidade de conservação, a fim de identificar e caracterizar micros e macros ambientes, com ênfase nas zonas de transição aquático-terrestres, florestas alagadas e floresta de terra firme, florestas e lavrado, igarapés perenes e intermitentes.
Colaboração professor Marcelo Pontes
CCS/Campus Amajari
Fotos: Arquivo Pessoal
24/11/17