Crianças da rede municipal do Amajari conversam sobre autismo

por Rebeca publicado 12/04/2017 19h25, última modificação 12/04/2017 19h26
Por dois dias, 11 e 12 de abril, profissionais do Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima estiveram na Escola Municipal Iêda da Silva Amorim, na sede do Amajari, para conversar com professores e alunos sobre o transtorno do espectro do autista (TEA)

Por dois dias, 11 e 12 de abril, profissionais do Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima estiveram na Escola Municipal Iêda da Silva Amorim, na sede do Amajari, para conversar com professores e alunos sobre o transtorno do espectro do autista (TEA).

O objetivo da ação foi sensibilizar e levar informação de forma lúdica sobre o autismo. As palestras, conduzidas pelos intérpretes de Libras Francisco do Nascimento Moura e José Gabriel Ribeiro Figueiredo, tiveram a participação de 278 alunos do 1.º período ao 5.º ano do ensino fundamental e de 17 professores.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 1% da população tenha TEA, e, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, uma em cada 88 crianças tem autismo. E foi justamente as características das pessoas com autismo que as palestras focaram por meio da apresentação de vídeos.

De acordo com Moura, o autismo sempre aparece nos primeiros anos de vida e antes do terceiro ano de idade. “Quanto mais cedo for identificado o TEA e houver a intervenção adequada, mais precocemente serão reduzidos os prejuízos nas áreas do desenvolvimento, tornando os autistas mais independentes em suas áreas de atuação e dando melhores condições e qualidade de vida a eles e suas famílias”, disse.

Como a informação é uma grande aliada da população na busca dos seus direitos e deveres, Figueiredo enfatiza que sensibilizar as crianças desde cedo é uma forma de evitar preconceito. “Sabemos que quanto mais informações essas crianças adquirirem, mais elas poderão ajudar a identificar pessoas que tenham características do TEA e assim alertar a família que há algo a ser pesquisado”, comentou o intérprete.

 

 

 

 

Rebeca Lopes
CCS/CAM
12/4/17

 

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