IFRR participa de oficina sobre pesquisa e monitoramento da biodiversidade aquática

por Rebeca publicado 19/05/2016 20h12, última modificação 19/05/2016 20h12
Com o objetivo de definir indicadores e protocolos metodológicos para o monitoramento de peixes na Amazônia, até esta sexta-feira, 20 de maio, na cidade de Manaus (AM), ocorre a “2ª Oficina de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade Aquática Amazônica”, no miniauditório da Inspetoria Laura Vicuña.

Com o objetivo de definir indicadores e protocolos metodológicos para o monitoramento de peixes na Amazônia, até esta sexta-feira, 20 de maio, na cidade de Manaus (AM), ocorre a “2ª Oficina de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade Aquática Amazônica”, no miniauditório da Inspetoria Laura Vicuña.

O evento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem como tema “Peixes e Pesca”. A expectativa, ao final dos debates, é criar um plano integrado para o monitoramento e a pesquisa de peixes amazônicos, visando a uma macroestratégia de conservação das espécies.

Com um curso técnico e outro superior em andamento na área de Aquicultura, o Campus Amajari do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (CAM/IFRR), está participando da oficina com o professor e engenheiro de pesca, Marcelo Pontes.

O convite para a participação surgiu por meio da parceria que o Campus Amajari vem estabelecendo com a Estação Ecológica de Maracá (Esec), no norte de Roraima, localizada no médio rio Uraricoera, entre os Municípios de Alto Alegre e Amajari. A área total é de 103.976,48 hectares e a principal ilha, a de Maracá, tem formato triangular e área aproximada de 830 km², o que a coloca como a terceira maior ilha fluvial do planeta, segundo site oficial.

Conforme a coordenadora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica do CAM, Daniele Sayuri Fujita, a parceria vem se desenhando há algum tempo com o assento do IFRR-CAM no Conselho Consultivo da Estação Ecológica de Maracá e com a elaboração de um termo de reciprocidade para a realização de pesquisas na estação ecológica. “O termo está em fase de elaboração”, informou.

Segundo Daniele, com a efetivação desse termo, será possível desenvolver atividades de monitoramento de água e peixes na unidade de conservação e no entorno. Além disso, em fevereiro deste ano, foi aprovado pelo Programa Institucional de Incentivo a Pesquisa Aplicada (Pipad) o desenvolvimento do projeto dentro da reserva, no sentido de analisar a qualidade da água, por meio de bioindicadores, para ser utilizado como ferramenta de monitoramento.

 

 

Rebeca Lopes

IFRR/CCS/CAM

19/5/16

 

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