151 trabalhos são expostos durante os dois dias do VII Forint
O VII Fórum de Integração: Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação Tecnológica (Forint), realizado nos dias 21 e 22 de novembro, no Campus Novo Paraíso CNP) do Instituto Federal de Roraima (IFRR), sul do estado, contou com a apresentação de 151 trabalhos científicos inscritos. Os banners dos projetos desenvolvidos por alunos dos programas institucionais Pibict, Pbaex, Pipad, Inova e Energia Renovável incluíram trabalhos nas áreas de Ciências Exatas, Biológicas e da Terra; Engenharias; Ciências da Saúde, Agrárias, Sociais e Humanas; Linguística, Letras e Artes.
No primeiro dia de exposição, foram 76 projetos participantes e, no segundo, 75 trabalhos expostos. Este ano os inscritos na apresentação dos banners receberam certificação e também premiação em troféus. Para a premiação, os trabalhos foram avaliados por pesquisadores escolhidos pela comissão científica do fórum. Estes conversaram com os autores dos trabalhos, proporcionando ainda um intercâmbio de conhecimentos.
Para Antonia da Silva Mesquita, aluna do segundo ano do curso de Agroindústria do Campus Novo Paraíso, o fórum foi uma oportunidade de novas experiências, considerando que este é o primeiro evento do tipo de que ela participa. “É uma experiência nova para mim e, além de demonstrar meu projeto, adorei poder observar os trabalhos desenvolvidos nos outros campi do IFRR. A estudante apresentou um trabalho sobre as características físico-químicas da mandioca. A pesquisa surgiu após visita a uma comunidade de agricultores. “Observamos que estavam produzindo bem a mandioca, mas notamos que boa quantidade do produto era desperdiçada. Então pensamos: por que não criar outro produto a partir do descarte da mandioca? Essa caracterização físico-química é o começo para conhecer melhor os componentes da mandioca e, a partir daí tentar criar outros subprodutos aproveitando o que antes era desperdiçado”, salientou a estudante.
O presidente da comissão organizadora do VII Forint, Carlos Matos, ressaltou que, este ano, a parte de ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica teve uma luz diferenciada, considerando a quantidade de inscritos. “O número de trabalhos se manteve estável, mas o principal do evento foi a garantia da oportunidade de integração, além das novidades que trouxemos para o evento. A novidade da premiação dos trabalhos apresentados também incentivou a participação, e podemos dizer que isso serviu para a gente dar uma repaginada no nosso evento”, disse.
Os trabalhos premiados na categoria ensino foram:
1º - Beneficiamento e processamento do pescado – Campus Amajari;
2º - O empreendedorismo na escola - Campus Novo Paraíso;
3º - Racismo, para quê? - Campus Boa Vista;
4º - Sistema de produção de pintainhos de 1 a 15 dias de vida - Campus Amajari;
5º - Sistema de produção integrada mandala – Campus Novo Paraíso;
Os trabalhos premiados na categoria pesquisa foram:
1º - Desenvolvimento de sistema de criação de tartaruga-da-Amazônia em cativeiro – Campus Novo Paraíso;
2º - Freedom companhia de dança - Campus Boa Vista;
3º - Levantamento das espécies de palmeiras no entorno do Campus Novo Paraíso ;
4º - Material Didático Manipulável no ensino de matemática para surdos - Campus Boa Vista;
5º - Projeto solo na escola: A pintura com o solo e as atividades lúdicas como ferramentas para despertar o interesse para o solo - Campus Amajari
trabalhos premiados na categoria extensão foram:
1º - Aplicação do planejamento estratégico em uma instituição privada de saúde - Campus Boa Vista;
2º - Curso de gestão de arquivos: uma relação teórica sob a ótica presencial e virtual - Campus Boa Vista;
3º - Educação fiscal na escola: desenvolvendo saberes - Campus Boa Vista Zona Oeste;
4º - Exercitando o pensamento lógico e aptidões físicas de alunos de 08 a 12 anos por meio de jogos pedagógicos nas aulas de educação física - Campus Boa Vista;
5º - O cinema e sua contribuição no processo de formação de cidadãos críticos aplicado na comunidade indígena Moscou – Bonfim/RR - Campus Bonfim