DIA DO TRABALHO – Ex-alunos se destacam no mundo do trabalho

por Virginia publicado 30/04/2019 22h05, última modificação 03/05/2019 13h18
Os ex-alunos David Washington Freitas Lima, do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Tads), e Isaac Teixeira da Silva, do curso de Licenciatura em Educação Física, são as estrelas dos casos de sucesso alusivos à data

Um dos principais objetivos do Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (CBV-IFRR) é que os alunos sejam inseridos no mundo do trabalho tão logo concluam seus cursos. Alguns casos de sucesso demonstram que a unidade de ensino tem alcançado esse objetivo, como o caso dos ex-alunos David Washington Freitas Lima, do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Tads), e Isaac Teixeira da Silva, do curso de Licenciatura em Educação Física.

Área de tecnologia – David concluiu o curso Técnico em Informática em 2007 e o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas em 2010. É mestre em Informática pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e, desde 2014, professor de Informática do Campus Manaus Zona Leste do Instituto Federal do Amazonas (CMZL-Ifam). Ele fala sobre como sua participação em atividades e projetos contribuíram para a sua formação. “Ao longo dos anos, participei de reuniões pedagógicas como representante de turma, do Jocan e do Jifen, atuais Jogos dos Institutos Federais, os JIFs, e de projetos de iniciação científica, como o Pibic, e de extensão, como o curso de Informática Básica, na Comunidade do Trairão, Município do Amajari. O grande diferencial do IFRR é que os alunos podem participar de vários projetos de ensino e pesquisa da instituição, como agente público de transformação social e econômica do Estado de Roraima”, relatou.

De acordo com a professora Saula Leite Oliveira, coordenadora de Pesquisa do CBV e docente do curso de Tads, o profissional formado pelo IFRR poderá atuar em diversos órgãos, em empresas privadas, de prestação de serviços, de tecnologias de informação, de desenvolvimento e implantação de sistemas, e em qualquer organização que necessite informatizar suas atividades por meio de sistemas, programas e softwares. Esse profissional poderá assumir diversos postos de trabalho, desde que as exigências estejam contempladas dentro das habilidades e das competências recebidas durante a sua formação. “Ele pode atuar como gerente de desenvolvimento de projetos de sistemas computacionais, analista de suporte computacional, analista de desenvolvimento de sistemas, analista de suporte técnico, analista de sistemas de automação, consultor de TI, analista de redes e comunicação de dados, administrador de banco de dados, entre outras funções. Há, portanto, um leque de possibilidades de atuação. Então o instituto tem investido não só na qualificação de seus alunos mas também dos docentes, que são os responsáveis pelo processo de formação. Esses alunos poderão também optar pela carreira docente, fazer uma pós-graduação, mestrado ou doutorado, como é o caso de vários ex-alunos. Assim, a instituição reafirma seu compromisso de contribuir para o desenvolvimento social e econômico da região”, disse Saula.

David acrescenta que, devido a sua boa formação, tem alcançado destaque na instituição onde trabalha. “Já ocupei funções de coordenação de cursos técnicos, atualmente sou coordenador do curso de Bacharelado em Engenharia de Software do CMZL, e, em maio, assumirei a chefia do Departamento de Ensino de Graduação e Pós-Graduação do CMZL”, finalizou.

Área de educação – Outro ex-aluno que conquistou duas vagas no mundo do trabalho foi Isaac Teixeira da Silva, que concluiu o curso de Licenciatura em Educação Física em 2011 e que, desde lá, começou a atuar como professor em escolas municipais. Atualmente também atua como professor de hidroginástica. Ele fala com carinho dos anos vividos no IFRR e dos professores do curso. “Foram as melhores épocas da minha vida. Tive vários exemplos de professores comprometidos com a qualidade do ensino. Os conteúdos, as vivências, as experiências e as visitações a vários locais e comunidades foram de suma importância. Por meio deles, pudemos aprender muito mais sobre nossa área de atuação, discutir as dificuldades que enfrentaríamos no campo educacional e aprender sobre o contexto da profissão em nossa cidade. O envolvimento em projetos de ensino, pesquisa ou extensão favorece de forma significativa a formação docente, ampliando nossos olhares e a visão do futuro profissional para o mundo do trabalho e suas especificidades”, disse.

Isaac não pensa em parar de estudar. Ele dá continuação à sua formação com o curso de pós-graduação em Docência da Educação Física Escolar, na modalidade a Distância (EAD), ofertado pelo CBV.

Segundo o coordenador do curso de Licenciatura em Educação Física, professor Moacir Augusto de Souza,  a equipe do curso sente-se honrada em ter contribuído para a formação de muitos profissionais que hoje atuam nas redes estadual e municipal de ensino, assim como na iniciativa privada. “O Campus Boa Vista coloca no mundo do trabalho profissionais qualificados, que se destacam. E essa inserção confirma o compromisso de todos os docentes da instituição, em especial dos colegas docentes do curso de Educação Física”, disse.

Mundo do trabalho – Fortemente influenciado pelos efeitos da globalização, o mundo do trabalho vem sendo totalmente reconfigurado pelos avanços tecnológicos e, nesse sentido, a instituição fará a reformulação dos planos de cursos não só para atender às determinações legais mas também para readequar o perfil profissional às novas exigências técnicas e humanas. “A inserção imediata do aluno egresso no mundo do trabalho, em primeiro lugar, é resultado das competências e das habilidades adquiridas em sua formação. Em segundo lugar, sabe-se que a área da tecnologia cresce com o passar do tempo e que tem campo de trabalho para os novos profissionais. Apesar de Boa Vista ser uma cidade ainda em desenvolvimento no ramo tecnológico, com algumas carências, comparada com os grandes centros do País, esses alunos são sempre absorvidos pelo mercado local, seja na iniciativa privada, seja no setor público”, explicou Saula.

Ela ainda enfatizou a importância de o corpo docente do curso ter conhecimento sobre as tecnologias que estão sendo mais utilizadas pelo mundo do trabalho. “Até pouco tempo, não trabalhávamos com mobile e sabemos que hoje boa parte das demandas necessita de profissionais que programem em mobile, que desenvolvam jogos e sistemas para celulares, e isso foi inserido na matriz curricular do curso, para que o aluno tenha essa formação. Então, o curso vem se moldando a essas novas necessidades devido à dinamicidade do mercado e da tecnologia propriamente dita”, finalizou.

Para a diretora-geral do CBV, a unidade de ensino tem se empenhado na oferta de uma educação de qualidade, a exemplo desses casos de sucesso. “Sabemos que isso ainda representa nossos primeiros passos, pois caminhamos com olhar voltado às mudanças sociais, às exigências profissionais que o mercado e a sociedade exigem. Para isso o campus, a partir das suas coordenações pedagógicas e diretorias de ensino, promove uma constante reflexão com vistas à reformulação dos planos de cursos baseada nessas exigências”, ressaltou.  

 

Virginia Albuquerque
CCS/Campus Boa Vista
30/4/19